segunda-feira, 31 de março de 2008

"VEJA O QUE LHE AGUARDA"


A imagem acima foi pintada na área reservada para fumantes. Quando olhei essa advertência laconicamente bem-humorada, pensei logo nos alunos que a cada culto em sala de aula pedem oração para que seus pais deixem de fumar. Mal sabem os pais que além de sofrerem com o próprio vício, trazem sofrimento e tristeza para seus filhos que os amam...

domingo, 30 de março de 2008

COSMÓLOGO LANÇA "TEOLOGIA DA CIÊNCIA"


Michael Keller: mais um cientista a serviço do Criador

Como um seminarista adolescente que se sente culpado quando sua mente se divide, por exemplo, entre o chamamento para o prazer da carne e a vocação para o prazer do espírito, o polonês Michael Keller se amargurava quando tentava responder à questão da origem do universo através de um ou de outro ramo de seu conhecimento – ou seja, sentia culpa. Ocorre, porém, que Keller não é um menino, mas sim um dos mais conceituados cientistas no campo da cosmologia e, igualmente, um dos mais renomados teólogos de seu país. Entre o pragmatismo científico e a devoção pela religião, ele decidiu fixar esses seus dois olhares sobre a questão da origem de todas as coisas: pôs a ciência a serviço de Deus e Deus a serviço da ciência. Desse no que desse, ele fez isso. O resultado intelectual é que ele se tornou o pioneiro na formulação de uma nova teoria que começa a ganhar corpo em toda a Europa: a “Teologia da Ciência”. O resultado material é que na semana passada Keller recebeu um dos maiores prêmios em dinheiro já dados em Nova York pela Fundação Templeton, instituição que reúne pesquisadores de todo o mundo: US$ 1,6 milhão.

O que é a “Teologia da Ciência”? Em poucas palavras, ela se define assim: a ciência encontrou Deus. E a isso Keller chegou, fazendo- se aqui uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão: quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus. Segundo Keller, apesar dos nítidos avanços no campo da pesquisa sobre a existência humana, continua-se sem saber o principal: quem seria o responsável pela criação do cosmo? Com repercussão no mundo inteiro, o seu estudo e sua coragem em dizer que Deus rege a ciência naquilo que a ciência ainda tateia abrem novos campos de pesquisa. “Por que as leis na natureza são dessa forma? Keller incentivou esse tipo de discussão”, disse a ISTOÉ Eduardo Rodrigues da Cruz, físico e professor de teologia da PUC de São Paulo.

Keller montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo. “Em todo processo físico há uma seqüência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre uma lei física que descreva esse processo”, diz ele. E, em seguida, fustiga de novo o pensamento: “Mas o que existia antes desse átomo primordial?” Essas questões, sem respostas pela física, encontram um ponto final na religião – ou seja, encontram Deus. Valendo-se também das ferramentas da física quântica (que estuda, entre outros pontos, a formação de cadeias de átomos) e inspirando-se em questões levantadas no século XVII pelo filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz, o cosmólogo Keller mergulha na metáfora desse pensador: imagine, por exemplo, um livro de geometria perpetuamente reproduzido. Embora a ciência possa explicar que uma cópia do livro se originou de outra, ela não chega à existência completa, à razão de existir daquele livro ou à razão de ele ter sido escrito. Keller “apazigua” o filósofo: “A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o significado”. Com o prêmio que recebeu, ele anunciou a criação de um instituto de pesquisas. E já escolheu o nome: Centro Copérnico, em homenagem ao filósofo polonês que, sem abrir mão da religião, provou que o Sol é o centro do sistema solar.


Fonte: Isto É (colaborou: Levi Tavares)


Sejamos justos: a chamada da matéria original soa pretenciosa: "Através de leis da física e da
filosofia, pesquisador polonês mostra que deus existe".

Como alguém pode "provar" a existência de Deus? Desde Tomás de Aquino, tem-se argumentado que a Razão seria suficiente para se admitir Deus. Embora uma construção racional contribua para se entender pontos teológicos importantes, como a necessidade de uma causa inicial, ou mesmo da organização do mundo, isso não é tudo.

A razão humana foi corrompida pela ação do pecado; podemos apenas deixar que Deus chegue a nós, e não irmos até Ele andando com nossos próprias pernas e tentando advinhar o caminho. Nesse ponto, entra a Auto-revelção divina, que demonstra, em linguagem humana, a realidade da vida, de Deus, e do mundo vindouro. Em submeter-se ou não à Revelação consiste a grande luta individual em que todos tomamos parte.

É claro que podemos interagir com aquilo que já foi revelado, dando contribuições a diversas áreas do conhecimento humano, com preceitos extraídos das Escrituras; aliás, isto é exatamente o que milhares de pesquisadores (biólogos, antropólogos, literários, artistas plásticos, geólogos, para citar alguns profissionais) vêm fazendo. Esperamos que Michael Keller venha a trazer importantes contribuições em sua área, marcada por controvérsias (ao invés de diálogo franco) entre as Ciências Naturais e a Religião Cristã.

sábado, 29 de março de 2008

OS OUTROS SÃO MEUS DEGRAUS - parte 3


Para não ficar perdido leia a primeira parte e a segunda parte

3 - Não use do poder para manipular as pessoas (Juízes 9:4)

Logo que eu e Noribel nos casamos, saímos do Rio Grande do Sul (manda a tradição que o casamento deve acontecer na cidade da noiva), fizemos a viagem para Gravatal e, depois de alguns românticos dias, fomos a São Paulo. Ali tivemos um dia estressante: localizamos as coisas que meu sogro enviara por encomenda, retiramos alguns dos presentes de casamento em uma loja e escolhemos as fotos para o álbum de casamento. Depois desta maratona, alugamos uma vã, a fim de levar nossas bagagens (que não eram poucas) para o terminal rodoviário da Barra Funda.

Embora tenha sido hilário o modo como desembarcamos a bagagem da vã para a plataforma de embarque, ocuparia muito tempo contar esta parte da história. Basta que se diga que, depois de muita correria, já estávamos esperando o ônibus que em aproximadamente vinte e quatro horas nos levaria à Corumbá (MS), nosso primeiro local de trabalho.

O nosso transporte chegou com algumas horas de atraso. Estávamos a postos. À medida que o ônibus estacionou, levamos nossas mais de vinte caixas (!) para que o funcionário da empresa as pesasse, entiquetasse e pusesse na parte de bagagens. Aconteceu que, ao invés de nos atender, o funcionário deixou outras pessoas, que não eram malucas a ponto de levar tantas caixas, passarem a nossa frente.

Devo reconhecer que aquilo me deixou muito ansioso e irritado. Ansioso porque temia que não houvesse espaço para nós. Irritado porque o dia fora estressante e eu queria ser atendido logo (o egoísmo nos faz pensar apenas a partir de nossa própria ótica).

Por estar ansioso e irritado passei a perturbar o funcionário que cuidava das bagagens, pressionando-o no intuito de fazê-lo nos atender o mais rápido. Percebi que minha estratégia somente trouxe aborrecimento para aquele pobre homem. Em contrapartida, ele, percebendo o quanto de bagagem que tínhamos, começou a nos ameaçar com o valor de excesso de bagagem que teríamos de pagar.

Encurtando o relato: minha esposa arregaçou as mangas e pediu que eu me afastasse; só assim ela poderia resolver o problema que eu havia criado. Como homem o que eu poderia fazer além de obedecê-la? Com muito tato e simpatia, ela passou a falar com o funcionário sobre como deveria ser cansativo para ele trabalhar naquela função. O homem reconheceu que sim e desabafou, contando que realmente estava exausto (isso sem falar em como era chato trabalhar pressionado por um jovem pastor preocupado com suas caixas e seu umbigo!…). em poucos minutos, nossas bagagens estavam no ônibus. Tivemos que pagar pelo excesso dos volumes – mas a taxa ficou cem reais a menos do que o valor que ele havia ameaçado me cobrar.

Quando tentamos “forçar a barra” e obrigamos a outrem para aceitar nossas decisões e opiniões, agimos de forma parecida a de Abimeleque. Ele conseguiu manipular as pessoas de Siquém e colocá-las contra seus irmãos. Sem dúvida, estamos diante de um formador de opiniões. O problema é que Abimeleque usou de sua influência sobre os membros de seu clã para manipulá-los; no fim, ele atingiu seus objetivos (como veremos adiante), com o ônus do desrespeito, em primeiro lugar, desrespeito em relação àqueles que ele manipulou.

Pare e reflita: se um Deus Soberano respeita o direito individual de escolha, mesmo que saiba que muitas das escolhas de Seus filhos sejam equivocadas, que direito temos nós de fazer com que outros ajam segundo aquilo que julgamos ser o correto (e que muitas vezes nem o é)?

sexta-feira, 28 de março de 2008

FILME LANÇADO NA HOLANDA OFENDE OS MUÇULMANOS

O deputado Geert Wilders tem agora razões de sobra para esquentar a cabeça

HAIA - O curta-metragem do deputado holandês Geert Wilders que condena o Corão, Fitna, gerou nesta sexta-feira, 28, várias críticas internacionais e anúncios de processos judiciais após sua exibição. Os principais países islâmicos, como Indonésia, Paquistão e Irã, pediram ao governo holandês que retire o filme de exibição e processe o deputado por "difamação e ofensa deliberada" aos sentimentos dos muçulmanos.

Depois da legenda "a Holanda no futuro?", o filme mostra homossexuais sendo executados, crianças com rostos ensagüentados, mulheres apedrejadas e mutilação genital. Fitna acaba com uma caricatura do profeta Maomé com uma bomba sob o turbante - a mesma publicada num jornal dinamarquês em 2006, que provocou protestos em todo o mundo islâmico.

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o primeiro-ministro holandês, Jan Peter Balkenende, se mostrou "orgulhoso" da forma "digna" com a qual os muçulmanos na Holanda reagiram à exibição do filme, mas não descartou que a situação possa sofrer modificação. Balkenende elogiou a atitude de seu governo que, antecipadamente, intensificou seus contatos diplomáticos com países islâmicos e se distanciou das opiniões de Wilders sobre o islã. Pouco depois de o deputado holandês disponibilizar Fitna - que significa caos ou confronto, em árabe - na internet, o chefe de governo rejeitou a visão do parlamentar de "equiparar o islã a atos violentos".

"Acho que foi muito bom que tenhamos nos preparado para a divulgação do filme e as reações moderadas se devem também a que estivemos meses trabalhando nisso", ressaltou nesta sexta-feira a ministra de Interior, Guusje ter Horst, que destacou que a situação na Holanda é de "absoluta calma". A exibição do curta-metragem preocupava as autoridades holandesas, que temiam que aparecessem imagens como a de o Corão sendo queimado ou rasgado, o que significaria uma ofensa para os muçulmanos.


Respostas

A principal resposta da comunidade muçulmana holandesa - formada em 21% por turcos e em 19% por marroquinos - foi anunciar que entraria com ações judiciais contra Wilders. Em resposta a um processo apresentado pela Federação Islamita Holandesa (NIF) antes da exibição do filme, um juizado de Haia se pronunciará em 7 de abril sobre as idéias de Wilders em relação aos muçulmanos.

As reações mais negativas ao Fitna vieram do Irã, onde foi pedido que o filme saia do ar, assim como da Indonésia, que qualificou o documentário de "racista", e da Jordânia, onde alguns veículos de comunicação iniciarão uma campanha de boicote aos produtos holandeses. Nesta sexta-feira, a Federação de Muçulmanos Turcos na Holanda antecipou que entrará com um processo de urgência para pedir uma multa de 5 mil euros a Wilders que será aplicada cada vez que se ele se referir ao Corão como um livro fascista.

O presidente da Cúpula Nacional de Marroquinos holandeses, Mohammed Rabbae, disse que estuda denunciar o deputado por dizer que o islã quer destruir a civilização ocidental. Segundo Rabbae, esta "mensagem não só semeia medo, mas também ódio", e acrescentou que "Wilders manipulou o Corão em seu filme." O Conselho da Europa também condenou o curta, alegando que é uma "manipulação que explora a ignorância, o preconceito e o medo, fazendo o jogo dos extremistas."

Fonte: Estadão

É sempre preocupante quando o debate livre e o diálogo aberto entre as religiões cede espaço a expressões de preconceito. Cada cidadão consciente deveria repudiar atitudes de preconceito religioso, contra qualquer religião. Mesmo que o modelo de governo presente na maioria dos países islâmicos da atualidade não seja exatamente um exemplo de liberdade civil, a atitude de Wilders não se justifica; apenas aumenta as tenções entre Ocidente e Oriente.

quinta-feira, 27 de março de 2008

WORSHIP, O MERCADO E OS ADVENTISTAS: SINAIS DO TEMPO


Em uma de suas últimas semanas de oração aqui no Brasil, o evangelista Henry Feyerabend criticou um tipo de música gospel que estava se popularizando nos EUA. Ele designou o referido gênero musical por um termo como “7 por 14” – dizendo que eram sete palavras repetidas catorze vezes!

O falecido pastor Feyerabend certamente tratava do Worship: canções simples, com poucas frases musicais, repetidas até a exaustão, produzindo uma espécie de clímax, à medida que o acompanhamento rítmico vai aumentando, e depois segue até que fique mais suave. O efeito é quase hipnótico.

Muitas denominações evangélicas brasileiras (pentecostais e protestantes) fizeram versões ou adotaram o estilo dos worships americanos. E essa realidade começa a ser refletida no mercado fonográfico.

Em recente matéria publicada no Jornal de Santa Catarina, avalia-se o poder de influência dos artistas cristãos e seus worships tupiniquins. A matéria informa que a popular Aline barros teve uma de suas músicas, “recomeçar”, incluída na trilha sonora da novela global “Duas Caras”. Adiante, se diz que a “ variedade de ritmos explorados pelo mercado gospel também é um atrativo para o público. Chamadas de louvor congregacional, estas músicas aproximaram as canções evangélicas das gravadoras."
[1]

Como denominação, a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) não fica incólume à revolução musical evangélica. Cantores como Luiz Cláudio e o Ministério de Louvor (conhecido pelo hit “Toque minhas mãos”) já trouxeram a linguagem emocional dos worships para nossas congregações.
[2] Mais recentemente, o Ministério Nova Semente, pertencente à Associação Paulistana da IASD, tem dividido opiniões ao propor uma “adoração contemporânea” para atingir as pessoas de mente secularizada.[3]

O jornalista Fernando Torres, analisando o CD “No teu altar”, da cantora Melissa Barcelos, fala acertadamente da “[…] presença de guitarras na base e na característica repetição de frase”, referindo-se, em especial, à canção “Ouço Tua voz” como sendo “praticamente um mantra”.
[4]

À exemplo dos adventistas, mesmo denominações de forte tradição protestante, estão substituindo as músicas congregacionais dos antigos hinários (que seguem uma tradição que remonta aos corais luteranos, aos salmos puritanos e aos hinos tradicionais americanos) por música simples, ritmada e de caráter repetitivo.

“ – Nos últimos quatro anos, o louvor congregacional [em sua nova versão, inspirada nos worships] virou uma tendência dentro do mercado fonográfico gospel – avalia Milena Pinho, a gerente de vendas do grupo MK, empresa formada por mídias que atuam no segmento evangélico em âmbito nacional há 20 anos."
[5] Daqui por diante, podemos esperar, como adventistas, o mesmo tipo de manifestações de transe em nossos cultos, causadas pelas músicas que usamos em comum (ou que, ao menos, compartilham o mesmo estilo de adoração) com as denominações pentecostais.

[1] Caroline Passos, “Eles querem o céu: segmento evangélico marca presença no mercado musical brasileiro e se reflete em Blumenau”, publicado na seção “Lazer”, do Jornal de Santa Catarina, 26 de Março de 2008, p. 1.

[2] Já tive a oportunidade de usar tais exemplos no artigo “Shows cristãos: culto, entretenimento ou mundanismo?”, disponível em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2007/07/shows-cristos-culto-entretenimento-ou.html.

[3] Esse raciocínio, embora convincente na aparência, destoa da orientação (que os adventistas professam aceitar) encontrada em Ellen White, “Evangelismo”, p. 508, também citado em Douglas Reis, “A Música sacra dentro da cosmovisão adventista: interpretando e aplicando conceitos de Ellen White – Parte 1”, disponível em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2007/09/msica-sacra-dentro-da-cosmoviso.html.

[4] Fernando Torres, em uma das seções da revista “Conexão JÁ”, edição de janeiro-março de 2008, p. 21.

[5] Caroline Passos, idem.

quarta-feira, 26 de março de 2008

O SEGREDO DO FRACASSO (OU POR QUE RONALDINHO NÃO JOGA MAIS NADA?)


A edição de Fevereiro da revista Placar trazia uma matéria que questionava os motivos e mitos em torno da queda quanto ao rendimento do jogador Ronaldinho Gaúcho.[1] Antes considerado o melhor do mundo, a partir da copa de 2006, o craque da Seleção e do Barcelona da Espanha tem estado cada vez mais em baixa. Até então, apesar de tantas especulações, ninguém sabia o real motivo da desmotivação do Gaúcho.

Agora, segundo o jornal espanhol Marca, o Barça estaria farto das noitadas do jogador brasileiro.
[2] Outro jornal espanhol, o Sport, teria dito que há poucas chances de Ronaldinho defender a camisa azul-grená até 2010 (quando venceria seu contrato); para o clube, ou o jogador mudaria seu comportamento de maneira radical ou se veria obrigado a deixar o time. Isso porque Ronaldinho “passou a ser filmado e fotografado pela imprensa espanhola em discotecas na cidade balneária de Sitges, onde mora, a 20 quilômetros de Barcelona (onde vivia Romário quando atuava no clube)" [3].

O caminho encontrado pelo Barça é negociar o passe do ex-craque com a Inter de Milão, possivelmente até o meio do ano. As informações garantem que o “ Barcelona não dificultará a negociação, que deverá ser fechada por 60 milhões de euros, aproximadamente R$ 162 milhões. O Barça teria pedido a inclusão do goleiro Júlio César no acordo, mas o presidente Massimo Moratti teria recusado a proposta, aumentando o valor oferecido pelo meia.”
[4] De qualquer forma, será outra negociação milionário do mundo do futebol.

O mais triste dessa história é que a carreira de um dos jogadores mais habilidosos da atualidade está escorrendo pelo ralo por causa da gandaia. Usando metaforicamente o preparo dos atletas de seu tempo, o apóstolo Paulo afirma que “[…] se um atleta lutar nos jogos públicos, não será coroado se não lutar legitimamente.” (II Timóteo 2:5); claro que todo jogo tem suas regras e quem se submete a elas deve estar consciente de seu próprio preparo e condições físicas para o esporte.

Também é de se pensar que o cuidado com o nosso corpo, criado por Deus e dado a nós para que cuidemos dele, precisa ser encarado como uma responsabilidade sagrada (I Coríntios 10:31). Esportistas ou não, todos devemos respeitar a verdade de que nossos corpos são santuário de Deus – e que o próprio Senhor pedirá contas do uso que fizermos de nosso corpo (I Coríntios 6:18-20).

[1] Revista placar, mês de Fevereiro, edição 1316. A matéria está disponível on-line: http://placar.abril.com.br/materias/1315_ronaldinho/ .
[2] “El Barça se harta de las noches de Ronaldinho”, disponível em http://www.marca.com/edicion/marca/futbol/1a_division/barcelona/es/desarrollo/1104286.html.
[3] “Barcelona quer saída de Ronaldinho, dizem jornais espanhóis”, disponível em http://www.estadao.com.br/esportes/not_esp146103,0.htm.
[4] “Ronaldinho perto do Inter, diz site”, disponível em http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Campeonatos/0,,MUL362627-1305,00.html.

A DIFERENÇA ENTRE GANHAR UM SALÁRIO E RECEBER UM PRESENTE


“Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 6:23

É seu aniversário, os convidados estão chegando. Cada um trazendo caixas coloridas ou embrulhos envoltos em papel para presente. Há laços de fitas, grandes e pequenos. Os presentes chegam às suas mãos com cartõezinhos cheios de mensagens carinhosas. Você não fez nada e nem deve pagar pelo que ganhar (imagine alguém pagar por um presente de aniversário!)

Chega o fim de mês. Depois de trabalhar, acordando cedo todo dia, pegando ônibus, metrô, enfrentando filas, pressão do chefe, a rotina estressante, finalmente – ufa – você receberá seu salário. Não será nenhum favor que a empresa fará por você, pois você trabalhou e merece o seu salário.

Espiritualmente, as pessoas trabalham para o pecado. E ele é um bom pagador, manda o salário sempre em dia; acontece que esse salário ninguém quer receber – o salário do pecado é a morte”!

O versículo não termina aí (ainda bem!). Ele diz qual é o salário que Deus nos dá, certo? Errado! “O dom [presente] gratuito de Deus é a vida eterna.” Viu a diferença? O pecado nos dá a morte que merecemos (salário) enquanto aqueles que acreditam em Deus recebem um presente (que não merecem): a vida eterna. O que você prefere ganhar – o salário do pecado ou o presente de Deus?

terça-feira, 25 de março de 2008

GTA VOLTA PARA DETONAR (COM A MORAL)

O jogo impressiona pelo realismo de seu gráfico

"GTA" (sigla para "ladrão de carros", em inglês) nasceu em 1997 como um inovador mas limitado "jogo de roubar carros" e tornou-se ícone da rebeldia nos games a partir de "GTA III", lançado em 2001. Na visão dos defensores dos "bons costumes", trata-se do "jogo de atropelar velhinhas e violentar prostitutas". Na visão dos jogadores, é uma das experiências interativas mais divertidas e intensas do mundo dos games.

Os personagens de "GTA" sempre estiveram na mira da lei - geralmente, aventureiros recém-saídos da prisão. As missões principais sempre envolveram pilotagem de carros, explosões e uso de armas, colocando o jogador na posição de fora-da-lei e garantindo uma coleção de polêmicas para produtora Rockstar.

"GTA IV", que tem lançamento previsto para 29 de abril, depois de ser adiado em 2007, é a seqüência mais aguardada da franquia, e um dos principais lançamentos de 2008. Novamente, o jogador tem um mundo 3D aberto à exploração e liberdade para decidir o que fazer, e como – desde assaltar inocentes e fugir da polícia até passar a vida dirigindo um táxi ou uma ambulância.


As sequências de ação trazem cenas de violência impressionantes - e moralmente questionáveis...

"GTA Vice City" reproduziu Miami para homenagear os anos 80. "GTA San Andreas" criou um mini-estado com três cidades envoltas no hip-hop dos anos 90. Agora a série estréia na nova geração de videogames (Xbox 360 e PlayStation 3) e eleva o grau de realismo e polêmica das aventuras por Liberty City, a cidade baseada em Nova York.


Através do entretenimento, toda uma visão sobre o mundo - visão que desrespeita os valores tradicionais da cultura cristã - é transmitida de forma estimulante (e, portanto, atrativa aos jovens). Se houvessem pessoas que usassem os recursos da computação gráfica e a linguagem dos jogos para programar algo realmente produtivo, poderia haver incentivo para coisas sadias, como a leitura, o racionánio matemático e a tomada de decisões, ao contrário de mostrar (e sancionar!)o estupro, o atropelamento, o roubo, a fuga...

CELULARES PERMITEM VISUALIZAR FAMILIARES MORTOS


Os japoneses poderão manter contato com seus entes queridos falecidos por meio de celulares capazes de escanear códigos de barra gravados em sepulturas. Os códigos trazem informações e fotos dos falecidos.

Num país imerso em tecnologia, os códigos de barra em preto e branco já são amplamente usados para carregar mapas em aparelhos celulares e costumam ser impressos em cartões de negócios e cardápios de restaurantes.

A Ishinokoe, uma empresa japonesa que fabrica lápides, irá colocar os códigos atrás de um compartimento lacrável no túmulo, para que somente os parentes com uma chave possam fazer a identificação.

A idéia é criar um túmulo que não seja apenas um local para armazenar os restos mortais do indivíduo, mas um lugar para honrar o falecido, afirmou a empresa em nota à imprensa.

Usando as telas dos celulares, os parentes podem acrescentar e ver diferentes itens que refletem a vida daquele que se foi, como fotos de épocas festivas.

Foto demonstrativa que os familiares poderão visualizar a partir de seus celulares(disponível no site da empresa)


[...]


As lápides irão à venda no mês que vem e custarão cerca de um milhão de ienes (cerca de 10 mil dólares).

E aqueles que negligenciam suas obrigações familiares devem ser avisados -- o código permitirá que outros parentes vejam uma lista de pessoas que visitaram o túmulo recentemente.


Para aqueles que sentem falta de seus entes queridos, a nova tecnologia (apesar de cara) poderá proporcionar momentos de conforto. E não é errado cultivar lembranças de pessoas que já nos deixaram, desde que se entenda que, biblicamente, essas pessoas que amávamos não podem se comunicar conosco e que o destino delas, juízo ou recompensa, já está decidido (Eclesiastes 9:5,6 e 10; Hebreus 9:27). Ao mesmo tempo, temos a esperança de rever não a imagem dessas pessoas, mas elas mesmas, vivas novamente, quando Cristo voltar ao nosso mundo. Esta a solução, muito além de qualquer realização tecnológica, só poderia ser oferecida por um Deus Todo-Poderoso.

segunda-feira, 24 de março de 2008

OS OUTROS SÃO MEUS DEGRAUS - parte 2


2. Não use das relações das relações familiares para alcançar o poder

“Abimeleque, filho de Jerubaal [Gideão, foi aos irmãos de sua mãe em Siquém e disse a eles e a todo o clã de sua mãe: ‘Perguntem a todos os cidadãos de Siquém o que é melhor para eles, ter todos os setenta filhos de Jerubaal governando sobre eles ou somente um homem? Lembrem-se de que eu sou sangue do seu sangue.” Juízes 9:1-3.

Abimeleque corria atrás da coroa. Sua condição de filho de uma concubina o afastou social e psicologicamente de demais filhos de Gideão. Ele pertencia ao clã de sua mãe, situação que também era comum entre os antigos árabes.[1]

A cidade de Siquém recebe muitas menções na Literatura bíblica. Simeão e Levi saquearam o lugar, em vingança contra um príncipe homônimo, que violentará Diná, irmã deles (cf.: Gên. 34:25 e segs.; 48.22). Após o Êxodo, Siquém aparece como pertencendo aos levitas, ao mesmo tempo em que se tornara cidade de refúgio (Jos. 20:7; 21:21). “Na correspondência de Tell-el-Amarna, Siquém anda aliada com os habirus”, semitas e, portanto, parentes dos israelitas. O local onde se recitou bênçãos e maldições, diante dos montes Ebal e Gerizim, tinha por vértice a cidade de Siquém (Jos. 8:30 em diante); por causa de sua localização entre os montes, surgiu o nome Siquém (“ombro”). Séculos mais tarde, os samaritanos iriam fazer de Siquém sua cidade santa – de fato, até os nossos dias há samaritanos na região (mais precisamente na moderna Nablus).
[2]Valendo-se de seu grau de parentesco com os habitantes de Siquém, Abimeleque apelou a eles, no sentido de que o constituíssem seu rei. A narrativa bíblica não mostra as relações familiares de Abimeleque com bons olhos – e essa primeira referência em sua fase adulta não foge à regra. O filho esquecido de Gideão lembra-se de seus parentes apenas para usá-los contra seus setenta meio-irmãos. Sua ambição o levava a dividir membros de sua família para conseguir alcançar seus propósitos.

Em nossos dias, ficamos chocados ao nos deparar com denúncias como as envolveram a empresária Silvia Calabresi, acusada de torturar uma menina de doze anos; a criança, que estava amordaçada e presa por correntes quando encontrada no apartamento de Sílvia, ainda contou como um alicate era usado nas sessões de tortura. Até o presente, já houveram duas denúncias feitas contra a empresária.
[3] Porém, esta não é a única forma de maltratar uma criança.

Quantos lares não se tornam ambientes satânicos porque seus membros são envolvidos nos desgastantes embates entre os cônjuges? Muitas vezes a atmosfera familiar, ainda que não inclua violência física, certamente transborda de violência emocional…

Fora do lar, existem outros conflitos que envolvem os laços sanguíneos. Quantas igrejas não se dividem porque seus líderes se aproveitam de sua influência e dos próprios laços de família para manterem o poder?

É justo usar a família por causa de seus sonhos distorcidos e valores perversos? A resposta parece óbvia: de forma alguma!


[1] Comentário Bíblico Moody, contido no CD-Room “Biblioteca Teológica vol. 3”.
[2] Informações extraídas de “O Novo Comentário da Bíblia”, contido em “Biblioteca Teológica vol. 3”.
[3] Apesar de ser uma notícia veinculada por diversos veículos, consultei espelciamente a matéria “Covardia e maus-tratos”, disponível em http://bomdiabrasil.globo.com/Jornalismo/BDBR/0,,AA1676000-3682,00-COVARDIA+E+MAUSTRATOS.html.

domingo, 23 de março de 2008

OS OUTROS SÃO MEUS DEGRAUS - parte 1


Em Siquém, Gideão havia deixado algumas raízes, como já mencionamos. Ali cresceu um de seus filhos, o que demonstrou uma ambição similar a de seu pai, quando este atingiu a velhice. Abimeleque, o jovem descendente de Gideão, estava sedento pelo poder. Em sua desenfreada busca pela auto-glorificação esmagou tudo o que estava entre ele e o trono.

Faça uma pausa:já lhe passou pela cabeça que você e eu temos uma necessidade fictícia pela posição, por receber aplausos e ser o centro das atenções? Existem algumas lições facilmente percebidas neste relato da vida de Abimeleque que vamos explorar. O objetivo é usar tais lições como lentes, que nos ajudem a enxergar o que temos feito de nossa vida.

1. Não faça da busca pelo poder uma muleta para a auto-estima.

Leia comigo o texto bíblico:

“Sua concubina [de Gideão], que morava em Siquém, também lhe deu um filho, a quem ele deu o nome de Abimeleque." Juízes 8:31.

Crescendo sem uma estrutura familiar, e sendo hostilizado pelos filhos legítimos de seu pai, Abimeleque deve ter passado por inúmeros momentos de solidão e sentimento de rejeição. Todas essas condições contribuíram para que ele desenvolvesse um possível “complexo de inferioridade”; vemos que Abimeleque, já adulto, tenta compensar seu complexo correndo atrás do trono.

Não raro a demanda pelo poder é um disfarce para algo mais sério, abrigado no íntimo de nossa personalidade – talvez a falta de aceitação por parte dos pais na infância, o conceito de desvalia incutido desde muito cedo, a falta de entendimento conjugal, relacionamentos frustrados, entre outros fatores.

No horizonte de maus momentos decorrentes de complexos, surge o status. Sua chegada tem a delicadeza de uma brisa. Sutilmente ele se arrasta sob os lençóis até nos envolver, penetrando em nossos sonhos. Passamos a desejá-lo. Vivemos em função dele. E nem sequer o percebemos nos afetando.

Por ocasião da semana da Páscoa, participei da programação de uma igreja na cidade onde moro. Ao voltar, eu e Noribel, minha esposa, decidimos passar por um supermercado; apesar de ser um dos maiores da região, nunca havíamos feito compras ali.

Entramos, um movimento intenso, os dois tentando se encontrar entre corredores e gôndolas alienígenas. Já na fila do caixa, minha esposa começou a comentar comigo o que estivera refletindo em silêncio. Ela reparou como estamos presos a uma rotina: a mesma igreja, o mesmo local para fazer compras, o mesmo caminho de casa ao colégio (nosso local de trabalho). Acostumamo-nos com o tipo de pessoa que compõe as famílias dos alunos do colégio. É estranho ver outras pessoas, vestidas de uma maneira diferente. Ficamos como canários se mudando para um aquário.

Comparando a clientela do supermercado que visitávamos com o qual já nos acostumamos, pareciam habitantes de mundos opostos: as mesmas ali eram mais simples, de outras camadas sociais; apesar disso, os produtos tinham preços equivalentes em ambos os mercados! Enquanto caminhávamos para o carro, minha esposa ainda sentenciou: “A gente freqüenta sempre os mesmos lugares, vive num mundo fechado – e não quer se abrir para um outro mundo!”

A verdade percebida por Noribel diz respeito à nossa acomodação em virtude do status. Sustentamos uma impostura social, muitas vezes a custo de nosso não-envolvimento com outras pessoas, outras experiências, outros lugares. Forjamos um passaporte falso para o reino da fantasia. E tudo isso nos convence de que seremos felizes – nos isolando nos caprichos de um mundinho pré-montado. Nós nos contentamos com um sub-produto da realidade para mantermos o status.

Em muitas das vezes, fazemos uma associação inconsciente entre status e estima, como se houvesse uma dependência essencial da última em relação ao primeiro. Mas o status não é a viga que sustenta a estima numa personalidade equilibrada. Não precisamos ter ou parecer ou receber para ser. Abimeleque queria corrigir sua falta de aceitação punindo seus irmãos, ao mesmo tempo em que conseguia o poder. Como veremos, esse foi seu motivo para uma estratégia cruel, envolvendo politicagem, fraticídio e dominação baseada em tirania. Sem dúvida nenhuma, estágios bem avançados da fixação pelo status – e você, até que ponto seria capaz de ser levado pelo desejo de manter o status?

quinta-feira, 20 de março de 2008

FUTEBOL: ADORAÇÃO NACIONAL


Já dizia o grande sonetista português Bocage que nós "Nascemos para amar." Em verdade, a adoração está sintetizado no amor, em seu pleno potencial. Amor que se traduz em devoção e dependência, serviço e gratidão. O senso de adoração faz parte da natureza humana. Algo nos leva a querer adorar. E todos adoramos, ou a Deus ou algo que ocupe o Seu lugar.

Nos jogos do torneio sul-americano mais importante do futebol, a taça Libertadores da América, colhemos dois exemplos de adoração, expressos nos cânticos de duas torcidas. No dia 5 de Março, enquanto o clube carioca Fluminense esmagava o Arsenal (num jogo que terminou em 6X0 para os brasileiros), a torcida do Flu cantava, entre fumaças de pó-de-arroz:

"Por você a vida toda eu vou cantar"

Ainda ontem, jogava o Flamengo contra o Nacional (partida em que o rubro-negro carioca venceu por 2X0); os flamenguistas mal se cabiam de alegria, e entoavam:

"Eu sempre te amarei
Onde estiver eu sempre estarei
Oh meu Mengo"

Não sou contra a apreciação ou mesmo o ato de torcer por um time de Futebol, esporte da paixão (ou adoração?) do brasileiro; o problema é quando o amor à camisa de um clube é extravasado em expressões peculiares à adoração! Lembremos que apenas Deus merece esse tipo de amor por parte do homem, e que tudo o que rouba essa atenção se constitui num ídolo.

quarta-feira, 19 de março de 2008

CÉTICO ATÉ O FIM


Mesmo na morte Arthur C. Clarke não deixa de manter sua visão de mundo. O escritor de "2001, uma odisséia no espaço", que morreu na última quarta-feira (19) aos 90 anos, deixou instruções por escrito pedindo um funeral sem nenhum tipo de ritual religioso.

"Absolutamente nenhum ritual religioso, relacionado a qualquer fé religiosa, deve ser associado ao meu funeral."

Clarke já havia dito em uma entrevista que as religiões são "um mal necessário na infância de nossas espécies particulares".

O escritor morreu em decorrência de problemas respiratórios, de acordo com o seu agente Rohan de Silva. Seu funeral, privado, deve acontecer neste fim de semana no Sri Lanka, país que o britânico vive desde os anos 50.


Fonte:G1

As recomendações de Clarke sobre seu próprio funeral, que encontram paralelo no ceticismo de outro escritor, o brasileiríssimo Machado de Assis, não surpreendem; por um lado são coerentes: muitas pessoas desejam manter uma aparência religiosa por ocasião da morte, sem que tivessem uma experiência realmente espiritual ao longo na vida.

É claro que, não obstante, toda essa revolta contra a instituições religiosas pode ter várias causas. E em matéria de religião abundam maus exemplos (históricos e contemporâneos), suficientes para munirem os céticos de argumentos contra a eficácia e o propósito da crença.

Mas, a bem da verdade, a verdadeira religião consiste na caridade prática dispensada às minorias, bem como na integridade em nível pessoal (Tiago 1:27). Quem quer que mantenha uma cosmovisão alinhada com os princípios expostos na Bíblia, certamente terá as respostas adequadas enquanto viver, e segurança de que sua esperança está confirmada na hora da morte.

VIDA DESPERDIÇADA



SESAI, AIMÃ, TALMAI


Vai, puxe a cadeira, meu nego; talvez chova à noite.
A gente olha para o poente pensando em razões.
Em qual mês seus filhos vieram? Disseram amá-lo?
Não sei se as palavras resolvem, entende? Aprenda isto.
Quando eles nos veem, falam coisas, mas sentem mesmo algo?

Meu mais velho mora na Europa – tenho um neto suíço!
Às vezes me escreve. O divórcio puxou o isqueiro…
A mãe dele fez vistas grossas aos meus pulos na época.
Eu disse a ele que hoje as mulheres não são mais como antes.
Paciência! Ele não poderia ficar sem curtir.

O filho do meio é velhaco – e dos bons, sim senhor!
E eu, valha-me o Céu, ganhei jogos com cartas nos bolsos.
Ter ginga é normal hoje – o amigo não concorda? Acho assim.
É pena: o rapaz foi julgado no mês de Janeiro.
Você sabe como as pessoas aumentam os fatos…

Meu mais moço não dá notícias. Tem câncer nos rins.
(Aos treze bebia comigo na esquina de casa.)             
Foi quem sugeriu minha vinda para este lugar;
Dizia não ter como a cada mês um me acolher.
Tomara que morra o bastardo! Que ódio eu sinto sempre!…

Conheço um olhar de desprezo: não quero bondade.
Explodam-se todos os rostos fraternos! Sou homem.
Vá, entre! Preciso de um pouco do sopro noturno.
Os outros seriam alegres como eu? Nunca, nunca!
Ouviu? Entre, estúpido! Guarde piedade para outros…

Itajaí (SC), 26 de Dezembro de 2007, as 8:00h .
Leia outros poemas:

O PERDÃO



O auto-conceito influi diretamente na capacidade que uma pessoa possua de perdoar. Somente é possível administrar o perdão quando se tem, digamos, saldo. Quem recebeu da Mão perfurada as gotas de sangue purificador é incapaz de considerar os outros como imperdoáveis; isto porque a consciência de sua falta pessoal não se esvaiu quando o Céu o pronunciou justo (sem mérito próprio).

Nenhum crime é tão grave quanto o do cristão, que sabe que deve a singeleza de sua respiração à misericordiosa obra da cruz – matamos o Cordeiro de Deus. Todo homem é indigno de reter de seu próximo aquilo que graciosamente obteve de Deus.

As questões morais ferrenhas, que exigem grande coragem e desprendimento, têm de ser compreendidas à luz do perdão factual de Deus. Não se deve ter em vista o nosso senso distorcido de justiça, equivalente à vingança; isso leva a arbitrariedade, ao tradicional “olho-por-olho, dente-por-dente”.

Nada que fizerem contra nós será tão ofensivo quanto o que fizemos contra o Cristo. E, no entanto, Seu perdão nos alcança tão certamente quanto a luz balbuciante de uma manhã de primavera. Seu perdão é o suprimento feito para nos abastecer.

Cerro a alma ao perdão divino quando me recuso a agir magnanimamente. Ou quando soletro jocosamente a última concessão e retorno à rotina de ações moralmente destrutivas. O abuso do perdão leva a desqualificação para apreciá-lo. Ainda assim, isso afeta a quem, volitivamente, não o recebe, jamais a quem se dispôs a oferecê-lo.

Leia também:

terça-feira, 18 de março de 2008

USO DE PALAVRÕES AVALIADO PELA SUPREMA CORTE


Washington, 17 mar (EFE).- Pela primeira vez em 30 anos, a Suprema Corte dos Estados Unidos aceitou hoje avaliar o uso de palavrões na televisão americana.

O caso está relacionado a uma regra da Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), que permite que as emissoras que transmitem programas com linguagem inapropriada sejam multadas.

As redes de TV "Fox", "ABC", "CBS" e "NBC" passaram a desafiar a nova política depois que a FCC classificou como indecentes vários programas exibidos em 2002 e 2003 só por causa de alguns palavrões ditos por personalidades como Bono Voz, Cher e Nicole Richie, a filha do cantor Lionel Richie.

Um tribunal de apelações já disse que as regras impostas pela Comissão Federal de Comunicações são inválidas e podem representar uma violação à Primeira Emenda da Constituição americana, que garante o direito à liberdade de expressão.

A FCC ainda não impôs multas às emissoras, mas pode fazer isso no futuro.

Tecnicamente, o caso aceito pelo Supremo diz respeito apenas a duas retransmissões do Billboard Music Awards, uma premiação exibida pela "Fox" durante a qual várias personalidades pronunciaram palavras menos comportadas.

A decisão do Supremo sobre a questão só será anunciada no fim do ano.

A FCC apelou ao mais alto tribunal americano depois que um tribunal de apelações de Nova York anulou as regras da agência reguladora.

A União de Liberdades Civis dos EUA, a maior organização de defesa dos direitos individuais do país, disse hoje que a crescente regulação sobre a linguagem é injusta e inconstitucional.

"Indo contra a prática das últimas décadas, recentemente a FCC começou a aplicar multas pesadas sobre as companhias de radiodifusão pelo uso de palavrões isolados" em sua programação, diz a ONG num comunicado.


Curioso como se apela para a "liberdade de expressão", como se isso fosse um contrapeso para equilibrar um zelo dito excessivo, por parte dos censores. É preciso que se diga que mesmo a liberdade de expressão encontra limites: se fôssemos defender cada indivíduo que resolvesse agir a seu modo, teríamos de arrumar justificativas morais para cada opinião, o que conduziria ao relativismo moral. No que diz respeito à constituição americana, pelo pouco que sei sobre ela, penso que sua base está nos assim chamados "direitos alienáveis". Para defendê-los, é necessária uma base moral, que, por sua vez, provém de uma herança judaico-cristã. Esses "direitos inalienáveis" não podem ser usados para justificar qualquer ação individual, senão a base seria destruída.

Sobre o palavreado, pode parecer uma coisa pequena demais para tanto barulho. Mas Jesus disse “Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo.” Mateus 12:36.

segunda-feira, 17 de março de 2008

O QUE SE LÊ E O QUE SE OUVE POR AÍ...


Até tenho certo receio em começar este artigo. Não, não se trata de autopromoção, nem de um clima de suspense para valorizar a seqüência do escrito, muito menos medo de me expor. É que já estou imaginando a polêmica causada, os comentários sobre o que não disse, os julgamentos espirituais e todas as barbáries do gênero. Mas vamos lá, pois a “coisa tá demais”. Tenho visto, lido e ouvido muitos disparates por aí, que merecem comentários, reflexões e um posicionamento a respeito. Do que estou falando? Calma, meu leitor, que lá vamos nós.

Há duas semanas, uma aluna minha presenteou-me com o livro A lei do reconhecimento, de Mike Murdock (tradução de Aline Grippe, editora Central Gospel). Fiquei muito emocionado pelo gesto dela, pois gratidão é artigo escasso neste mundo e isso já é assim há muito tempo, nosso Jesus que o diga (por acaso: lembra-se da parábola dos dez leprosos? Dez curados e apenas um volta para agradecer pelo milagre...). Tenho plena convicção de que ela quis me ajudar a tornar-me um profissional melhor, um ser humano melhor com a leitura desta obra, mas... Bem, deixemos a grata e ilustre aluna de lado, e desembrulhemos o presente.

Ao chegar à minha casa e entrar em meu escritório, peguei o livro e o deixei na pilha de leituras a serem feitas. Antes, não agüentei de curiosidade e comecei a folheá-lo, o que sempre faço com todos os livros que chegam às minhas mãos – muitos, pois sou professor de Literatura Brasileira. Não gostei do título – típico de literatura de auto-ajuda, best-seller que vende muito e acrescenta pouco –, mas tentei vencer a minha mania de implicar com tudo e continuei com a leitura da capa. No alto, aparecia o seguinte texto: “descubra os dons, as oportunidades e os relacionamentos que Deus já colocou em sua vida”. Até aí, tudo bem. Editora? Central Gospel, aquela do Pastor Silas Malafaia, a quem imputo como um homem sério, apesar de não apreciar totalmente seu estilo. Passou. No verso do livro, um texto explicativo e esquemático sobre a obra, num tom de propaganda, muito próprio para um texto de verso. Passou também. Finalmente, uma pequena síntese do currículo do autor, cujos fragmentos mais interessantes transcrevo aqui:

“(...) um dos oradores mais dinâmicos da América. Milhares de pessoas em 38 países têm participado de suas Escolas de Sabedoria e Conferências. (...) recebe centenas de convites para ministrar em igrejas, universidades e empresas. O pastor Mike é autor de mais de duzentos livros, inclusive o best-seller Segredos do homem mais rico que existiu. Milhares de pessoas assistem ao seu programa de televisão semanal Chaves de Sabedoria com Mike Murdock. Muitos freqüentam suas Escolas de Sabedoria que ele promove nas maiores cidades dos Estados Unidos e em sua igreja”.

Uau, que currículo, não? Entretanto, como engolir tais palavras? Dar um nome de uma escola de Escola de Sabedoria é algo ridículo, não? Para não dizer pedante, para não dizer pernóstico, para não dizer “picaretoso”. Mike faz palestras em igrejas, universidades e empresas; isso mesmo, tudo a mesma coisa, falando sobre suas “palavras de sabedoria”. Olhe, meu leitor, eu fico só pensando comigo: em quais universidades ele encontra público para suas idéias e seus textos? Em Harvard, Princeton, Yale, Stanford, MIT? Provavelmente não. Agora, infelizmente, creio que as igrejas de fato lotem para ouvir o que ele tem a dizer ao povo cristão. Outra pergunta impertinente? Quem é capaz de escrever, de fato, duzentos livros? Asseguro que é impossível alguém possuir obra tão vasta e tão boa; quem escreve muito acaba escrevendo mal. Bem, pelo que você deve ter notado, minha intransigência se manifestou mesmo. Resolvi então abrir as páginas de meu presente, a concha que guardava a pérola da sabedoria.

Na apresentação, Silas Malafaia define muito bem Murdock: um conferencista motivacional. Exatamente como tantos que vemos por aí, contratados mais ou menos da seguinte forma: as grandes empresas sabem que a parte do corpo mais sensível de seus funcionários é o bolso. Dar aumentos significativos para muitos trabalhadores seria a grande motivação necessária a um melhor desempenho; entretanto, fica muito caro e em desacordo com os princípios de administração deste capitalismo inescrupuloso que vemos prosperar por aí. O que se faz? Contrata-se um Murdock da vida, por um salário de alguns milhares de dólares, para que o sujeito venha e faça a sua exposição de idéias prontas. Destaque na mídia, projeção pessoal dos diretores e uma grande cortina de fumaça, que se dissipa diante das primeiras situações do cotidiano. Uma pena, meus caros, que esta é a literatura que ocupa a maior parte das gôndolas das livrarias evangélicas brasileiras; cortina de fumaça para as situações reais de nossa vida, que nos intoxica com vapores nocivos à fé genuína, ao intelecto sadio e a uma vida equilibrada.

Viro uma página e chego ao sumário. São 31 capítulos, mais uma introdução do autor (“Por que escrevi este livro”) e, ao final, sua biografia. O primeiro capítulo refere-se à lei que dá título ao livro, e os restantes seguem o seguinte esquema: “Reconhecimento de X”. Alguns capítulos parecem bastante nobres pelos títulos que possuem: Reconhecimento da voz do Espírito Santo (cap. 2), ... de uma idéia inspirada por Deus (cap. 9), ... das próprias limitações (cap. 26). Outros, provocam-me intensa inquietação: ... da Bíblia como seu manual de sucesso supremo (cap. 31). Não, nem preciso ler tal capítulo para repudiá-lo. Por quê?

A Bíblia sagrada como um manual de sucesso supremo... Um livro tão rico, de valor moral, literário, histórico e filosófico, reduzido a mera obra de auto-ajuda. Ora, por favor, Mike e leitores, a Bíblia não pode ser vista assim, por vários motivos, mas um só já é o suficiente: um manual traz respostas diretas e objetivas para uma série de situações. A Bíblia não é assim. Não é mesmo. Muitos a chamam de “manual do fabricante” e de outros apelidos simpáticos. Porém, o fato é que a Bíblia nos deixa muito mais perguntas do que respostas. Sua grandeza está justamente nos questionamentos a que nos leva, nos princípios estabelecidos, alguns muito simples, como a salvação em Cristo Jesus, e outros extremamente complexos, como redenção, adoção, predestinação, justiça divina e tantos outros.

Bem, continuo na minha tentativa de leitura e chego ao texto de introdução: “Por que escrevi este livro”. Transcrevo as primeiras páginas:

“Já andei pelas ruas de Calcutá, na Índia, com o grande missionário Mark Buntain, e senti o terrível cheiro da ignorância. A decadência, a angústia e a tragédia humanas são sempre resultado da cilada da igonrância”. – Ora, quer dizer que a Índia se encontra na situação atual em virtude da ignorância? E o que dizer da opressão imperialista britânica até meados do século 20? Os branquinhos, limpinhos e riquinhos bretões nada têm a ver com a miséria, sujeira, fedor, decadência, angústia e tragédia presentes na Índia? Inacreditável.

“Amo a sabedoria.

Gosto muito de observar o notável progresso e as milagrosas mudanças que ela promove”.

Sou revigorado quando observo as pessoas que conseguem a chave de ouro da sabedoria, destrancam a porta e deixam entrar o sucesso em sua vida.

Chaves pequenas destrancam portas de ouro.

Pequenas mudanças podem criar grandes futuros.

Tenho notado ao longo dos anos que a vida envolve uma coleção de leis e princípios. Descobrir essas leis pode mudar radicalmente o curso de sua vida... instantaneamente... para sempre.”

Cheguei a reler várias vezes esse texto, não acreditando no que estava escrito. Como alguém pode levar a sério um livro como este? Estilisticamente, a metáfora da “chave de ouro da sabedoria” soa totalmente cafona para os dias de hoje. É de fato um chavão, um lugar-comum de péssimo gosto. Ora, os mais “instruídos” dirão que é uma imagem bíblica. Sim, e na Bíblia a imagem é totalmente válida, levando-se em consideração o contexto e a sua originalidade.


Agora, repetir a mesma imagem não representa o mesmo valor estético. Só faltou como fundo musical para o último parágrafo transcrito a vinheta “Organizações Tabajara”. Mudanças radicais, instantâneas: até parece que estamos diante de um daqueles canais de TV que vendem de tudo.
Bem, chega de analisar o livro, já é o suficiente. Infelizmente, muitos pregadores-palestrantes têm vestido o evangelho de Cristo – algo tão rico sob todos os aspectos: artístico, filosófico, cultural, social – com as roupas grotescas do marketing e das técnicas de vendas. Comercialmente, muitos ganham dinheiro com empreitadas desse tipo, apoiadas pelo argumento-pretexto de difusão do evangelho e dos princípios bíblicos. A verdade é que precisamos urgentemente de livros melhores, de músicas melhores. Precisamos ditar as tendências ao mundo e, não, sermos linha genérica de novidades seculares.

Houve um tempo em que a música feita nas igrejas influenciava toda a música secular – e assim nasceram o jazz, o blues, o rock, o soul e tantas variantes. Houve um tempo em que cristãos influenciaram decisivamente o mundo: Jorge Miller, Spurgeon, Martin Luther King e tantos outros. Creio ser este o papel da igreja e do cristianismo: ser uma voz original, santa e decisiva aos homens e à sociedade de seu tempo. Há bons livros, cd’s e dvd’s à disposição. Espero que procuremos selecionar melhor o que lemos e ouvimos. Espero que cada cristão-consumidor desperte de sua inércia mental e procure ir além da gôndola dos mais vendidos; procure ler as letras das canções; procure refletir sobre o que se diz por aí; procure pensar e colocar seus pensamentos na presença de Deus; procure fugir do óbvio e do repetitivo.

Bem, este foi o meu tamborilar de dedos e de cérebro, revelando minhas dissonâncias em relação ao que se vê-lê-ouve por aí. Vale discordar, vale criticar; só não vale distorcer as minhas palavras. Meu desejo é aguçar o pensamento crítico de você, ilustre leitor, cristão e cidadão, o que produz, a meu ver, uma fé genuína de fato.


Fábio Bettes

A SERVENTIA DA ORELHA



O cabelo mesclado a uma pasta, o odor se erguendo acima do perfume das folhas no orvalho. Ao chão, como uma relíquia, sua orelha estendida. O golpe, desferido com violência e dessuetude, nada mais fizera do que arrancar-lhe a orelha. Com os dedos tintos, estanca o sangue, ainda ferozmente desejando. Pode ouvir ainda perfeitamente os pescadores acuados por outros soldados. O prisioneiro chega. Não veio terminar o ataque. Abaixa-se servilmente. Seu instinto o inspeciona, desconfiando. O membro amputado surge em suas mãos largas, encalecidas. Embora sua ação seja muda, é significativa. Parece proferir uma prece pacífica. A orelha volta ao local, o prisioneiro recua com respeito. O semblante retendo uma magnitude que emociona o olhar. Até de um soldado ferido.

domingo, 16 de março de 2008

TORNADO CAUSA DESTRUIÇÃO NA GEÓRGIA


Pelo menos duas pessoas morreram neste sábado e várias ficaram feridas por causa de um tornado no noroeste do estado da Geórgia (EUA), um dia depois que um forte temporal deixou feridos e destroços na cidade de Atlanta.

As duas vítimas fatais foram registradas nos condados de Polk e Floyd, situados perto da fronteira entre Geórgia e o Estado do Alabama, informaram as autoridades.

O Serviço Nacional Meteorológico mantém ativo o alerta de tornado para partes de Atlanta, assim como para setores do nordeste da Geórgia.

"Além da ameaça de tornado (...) é provável que caia granizo muito forte", afirmaram as autoridades meteorológicas.

A tempestade da sexta-feira em Atlanta deixou cerca de 30 feridos e destruiu aproximadamente 20 edifícios históricos situados no bairro de Cabbagetown, no centro da cidade.

O temporal também provocou danos em uma sede da rede de televisão "CNN".

O fenômeno meteorológico atingiu também vários edifícios, hotéis e inclusive dois dos principais locais esportivos da cidade, onde milhares de pessoas assistiam a partidas de basquete.

Várias testemunhas disseram à "CNN" que o centro de Atlanta parece uma zona de guerra, com as ruas cheias de vidros quebrados, árvores caídas e telhados soltos das casas.

A prefeita de Atlanta, Shirley Franklin, declarou o estado de emergência na cidade.

As condições meteorológicas ruins coincidem com a chegada de milhares de pessoas à cidade para assistir a um importante torneio de basquete da liga universitária.

Os responsáveis municipais cancelaram todos os atos previstos para hoje no centro da cidade, incluindo o tradicional desfile do dia de Saint Patrick, padroeiro dos irlandeses.

Milhares de pessoas permanecem sem energia elétrica por causa do mau tempo, segundo as autoridades.


Comentário: Os sinais do fim - enchentes, terremotos, catástrofes naturais - já estão se multiplicando em velocidade alucinante, atingindo as grandes cidades americanas. Temos que orar e aguardar, pois a nossa redenção se aproxima!