segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O PAPA QUE FALAVA FINO


A primeira vez que ouvi sobre Joana foi durante uma aula com o Pr. Ruben Aguilar, em meus tempos de seminário. A narrativa tecida pelo Pr. Rubem deu um teor humano ao relato da única mulher que exerceu o pontificado católico. Isto mesmo: Joana tornou-se papa.

Em reportagem da revista Isto É desta semana[1], fiquei sabendo que a curiosa história de Joana serviu de inspiração a um livro recente, o qual, por seu turno, renderá um filme, a ser lançado em breve. É evidente que antes da escritora inglesa Donna Woolfolk Gross tornar a vida de sua conterrânea Joana em um romance, muitos outros já haviam mencionado o episódio.

Infelizmente, há pouco material histórico sobre o assunto. A razão é que a Igreja Católica tentou a todo custo esconder o logro do qual foi vítima: afinal, Joana fingiu ser homem! Antes de assentar-se na cadeira de Pedro, ela ainda atendia por João, o Inglês (Joana assumiu a identidade de um irmão morto em batalha). Já investida, converteu-se no papa João VIII. Os cardeais a elegeram com unanimidade como papa [2]. Entre 851 e 853, Sua Santidade João VIII este à frente da Cristandade.

Um detalhe serviu para desmascarar Joana: “[…] enquanto se dirigia para a Igreja de Latrão, entre o Coliseu de Roma e a Igreja de São Clemente” o papa teve fortes dores de parto, dando à luz a uma menina [3]. Alguns relatos chegam a dizer que mãe e filha foram mortas pela massa que acompanhava a procissão, tamanho o horror pela descoberta do verdadeiro sexo do papa.
O trágico fim de Joana nos leve a refletir sobre os preconceitos religiosos da Igreja Católica em relação às mulheres, em uma época em que a ignorância grassava, amparada pelo desapego à Bíblia. Felizmente, Cristo agiu em sentido contrário – o Salvador aceitou a companhia de mulheres em Seu ministério terrestre (Mt. 27:55). Para Ele, homens e mulheres tinham o mesmo valor. Pena que entre os seguidores de Cristo houve um período em que as mulheres foram tão inferiorizadas. Sem dúvida, a discriminação nos ajuda a entender o relato fantástico de uma mulher que, para ter sua dignidade restaurada, teve de abrir mão de sua própria identidade sexual – talvez a marginalizada Joana não quisesse tanto ser papa quanto ser homem.

Colaborou: Marcos Soares

[1] Natália Rangel, Um papa que era mulher, Isto É, 5 de Agosto de 2009, ano 32, nº 2073, pp.106-107.
[2] A Papa mulher – João VIII ou Joana mesmo?, disponível em http://quatroventos.wordpress.com/2008/11/04/post226/.
[3] Natália Rangel, Um papa que era mulher, 107.

26 comentários:

Anônimo disse...

Era realmente muito notável a diferença entre homens e mulheres, talvez ao se olhar pelo lado espiritual,a crença na maior capacidade ou santidade dos homens, cujo títulos honravam a face humana, foi um motivo para ser dada tamanha importância para o papel masculino. Foi raro encontrar no decorrer da história, um número signicativo de mulheres que "revolucionaram", algumas que decidiram enfrentar diferenças com garra na busca por seus objetivos, foram tidas como verdadeiras heroínas e tiveram seus nomes marcados no livro daqueles que serão lembrados. Foi o caso de Joana, os motivos que a fizeram estar naquele posto me são realmente curiosos, seria o fato de esta ter uma devoção tão grande pelas coisas santas que a fez correr esse risco? Qual seria a real intenção de seu coração? Foi algo que me fez pensar, sobre perigo que ela enfrentou; também pelo fato de mesmo sendo uma mulher, por se dedicar em ser papa, deveria mantêr castigade, mas o que realmente teve tamanho destaque foi o seu triste fim, marcado pelo amargo gosto do preconceito religioso, tão infelizmente acentuado naqueles tempos. Joana tentou restaurar sua dignidade, porém não conseguiu evitar as consequências por seu pequeno segredo ser descoberto.

Ana Marta.

Anônimo disse...

Com esse texto faaz a gente ver que no passado as mulheres não tinham seu verdadeiro valor, o que acabou fazendo com que uma mulher seguidora fiel da igreja obtivesse mentindo a identidade de um homem pois só assim ela conseguiria se torna um membro da igreja que de certo descriminava a participaçao de mulheres no ministerio da igreja.Sendo assim quando descobriram sua verdadeira identidade mataram essa mulher mostrando mais uma vez que os preconceitos em relaçao a mulheres era muito grande e só por isso ela aceitou se torna homem para que pudesse realizar um "sonho" de ser parte da igreja.

Marcele

Anônimo disse...

Quando eu li esse artigo me vieram duas coisas a mente,1ª eu fiquei indignada com a discriminação da mulher(porque de fato eu sou uma) mas logo depois eu parei para pensar e analisarde forma cientifica, realmente havia uma discriminação em relação a mulher desde o inicio da historia até meados do século 20, as mulheres não tinham valorsocio-político, não possuiam "voz" perante a sosiedade, até que na região mediterrânea houve o surgimento das sociedades matriarcas, rigidamente feministas ( nos primeiros séculos d.C) como as amazonas, tanto que temos como exemplo aquele seriado (shena; xena) baseado nesse fato histórico.
Bom podemos ver que até hoje no papado católico não encontra-se mulheres, não quero criticar a Igreja Católica Apostólica Romana, mas NO MEU PONTO VISTA acho que por sermos seres humanos temos os mesmos direitos independentemente do sexo, etnia, enfim, e temos a mesma capacidade, e acho um absurdo essa discriminação sem fundamento, por que afinal temos mulheres que revolucionaram a história e fizeram coisas maravilhosas e que até hoje, não possuí o mesmo reconhecimento, um exemplo bobo e no proprio quadro social brasileiro:futebol; qual é a crinça que não sabe dizer de cor quais são os nomes dos integrantes da seleção brasileira de futebol (masculina), agora vai perguntar os nomes da seleção feminina, por que não encontramos camisetas das meninas nas lojas esportivas? só foram lembrar da Marta uqnado ela ganhou o título de melhor do mundo. E idiota o exemplo mas é uma verdade! O mundo do séc. XXI se diz tão moderno, mas peca em coisas pré históricas, se fala em tanta igualdade, mas o que mais vemos é a descriminação!


Merelyn Cercal Bleichuwelh 1º B
( só para não perder o costume)

Anônimo disse...

O que acabou fazendo com que uma mulher seguidora fiel da igreja obtivesse mentindo a identidade de um homem pois só assim ela conseguiria se torna um membro da igreja que de certo descriminava a participaçao de mulheres no ministerio da igreja.

O mundo do séc. XXI se diz tão moderno, mas peca em coisas pré históricas, se fala em tanta igualdade, mas o que mais vemos é a descriminação!

Eu acho muito injusto quando uma pessoa do sexo femenino que falar ela nao era ouvida e isso fez da mulheres de hoje umas mulheres mais independentes.

Bárbara Oenning Weber
1 Ano B

Anônimo disse...

Isso mostra como realmente a igreja católica exercia poder, sobre todo o povo. Mostra também a garra com que uma mulher foi através de um sonho impossível e o fez realidade, ao se tornar a única mulher em relato que exerceu o pontificado católico.
Em minha opinião as mulheres de hoje melhoram muito, assim como a sociedade que nos rodeia, creio que esse é um grande avanço, pois podemos ver claramente no texto a até que ponto a igreja católica já chegou a intervir, pois deve ter se sentido ameaçada ao saber que foi enganada, e por uma “MULHER”.
Como teria ela coragem de enfrentar alguém com um poder tão superior ao seu?
Talvez eles se fizessem esta pergunta frequentemente, afinal ninguém teria chegado a esse ponto até o presente momento.
Gostei muito desta parte acho que ela resume a mensagem do texto “O trágico fim de Joana nos leva a refletir sobre os preconceitos religiosos da Igreja Católica em relação às mulheres, em uma época em que a ignorância grassava, amparada pelo desapego à Bíblia. Felizmente, Cristo agiu em sentido contrário – o Salvador aceitou a companhia de mulheres em Seu ministério terrestre (Mt. 27:55)”.
Deus não busca somente homens ou mulheres, Deus chama a todos os que estão cansados e oprimidos como diz o texto de (Mt.11:28), como um homem pode ser tão hipócrita ao ponto tornar a imagem das mulheres tão inferiores ao seu? Que não é nem melhor nem pior que qualquer outro ser vivo.
Creio que esses pensamentos, ainda não estão longe de nunca mais existirem, pois essa discriminação ainda ronda a cabeça de muita gente, que continua vivendo de modo silencioso e que não tem a coragem suficiente para fazer uma reforma de pensamentos.
Aline Freitas

Anônimo disse...

Em primeiro lugar, gostaria de ressaltar que como católico convicto, sei que minha igreja errou muito ao longo dos anos. Mas hoje posso dizer que tenho orgulho de ser católico e pregar com meus irmãos, afinal, como já disse a crença não está errando, quem está são os membros que a desvirtuam a seu favor e isto não aconteceu só na igreja católica, mas em muitas ao redor do mundo. Não citarei exemplos porque acredito que todos somos irmãos em cristo e um erro não pode ser encoberto por outro, se assim fizéssemos a sociedade estaria mergulhada em um caus completo. Quanto à história de Joana chego ao meu segundo ponto, os relatos históricos não nos dão uma pista exata de que ela realmente existiu. Historiadores têm opiniões divergentes quanto a este tema, porque na Europa a história da “papisa” assume inúmeras ramificações. A citada no texto é uma, mas há outras que dizem, por exemplo, que ela se disfarçou de monge para estudar(direito vetado as mulheres, nesta época), outras dizem que quem arquitetou isto foram inimigos da igreja e do papado. Como a igreja ortodoxa, enfim os problemas que abateram sobre as mulheres das épocas mais remotas, a culpa de Eva, a vedação dos direitos políticos das mesmas e a depreciação da força de trabalho feminina. Não veem da igreja e sim da própria mentalidade humana um exemplo seria a tão famosa democracia ateniense que mesmo em seu auge na época de Clístenes, as mulheres não possuíam direitos. Isto se refletiu por muitos anos até que elas lutaram pela igualdade e provaram que todos estavam errados a seu respeito. Uma frase que ouvimos em uma propaganda ambiental da qual não me recordo, se encaixa bem nestes termos “A sociedade só muda, quando os indivíduos que vivem nela mudam”. Por isto dou literalmente “Graças a Deus” que o homem deixou a ignorância de seus primórdios e começou a tratar todos de igual para igual, seja do sexo feminino ou masculino. O que me entristece é que mesmo nos dias de hoje vemos casos de discriminação, não só contra as mulheres, mas também contra etnias, deficiências de todo o tipo e outros.

André F.M.

1 ano B

Anônimo disse...

A mulher foi sempre considerado um ser inferior. A reprodução, o trabalho doméstico, tomar conta dos filhos, eram as únicas funções que estavam implícitas ao papel feminino. O direito ao voto, ingressar nas instituições escolares, trabalhar fora de casa, e até o envolvimento na religião por exemplo, foram vitórias conseguidas ao longo das décadas, e naquela época ainda mais complicada que essa para as mulheres a forma mais vialvel dessa mulher tentar ser papa, foi se fingindo de homem, hoje vemos que muitas mulheres são pastoras de igrejas e profissionalmente mais bem sucedidas do que alguns homens. A minha opinião é que no ramo profissional de trabalho não pode haver descriminação, nem na área religiosa, só que o meu pensamento de acordo com o que eu leio na biblia eu não concordo com que uma mulher seje pastora pois na biblia cita as mulheres como profetizas e etc mais não como pastoras ou "papas" e ainda fala que o homem tem que ser o cabeça então ao meu ver o homem tem que ser o pastor , presbitero, papa de uma igreja.

Daniel

Anônimo disse...

Joana queria pelo menos sentir como é a vida sem ser rebaixada, descriminada de uma fiel seguidora da igreja, como as mulheres eram.
Ela apenas queria fazer parte da igreja, e que para isso foi necessário esconder seu próprio sexo, usando o nome de seu irmão o qual morreu em uma batalha. Seu ato foi muito encorajador pois, provavelmente ela sabia dos riscos que correria não por se tornar membro da igreja, e sim de ser uma mulher que era muito descriminada pela Igreja Católica.
A sua possível morte nos leva a refletir o modo cruel de como as pessoas a calaram e talvez também de sua filha que mal chegou ao mundo.

Emilli Freitas.

Anônimo disse...

claro que existem difereças entre os homens e as mulheres mais também há semelhanças.No passado havia muita discriminação mas infelizmente ainda há, mas eu me pergunto se eles eram TÃO "leais" a Cristo , tão devotos porque fizeram uma coisa que Ele jamais aceitaria? E todos somos filhos dEle , mas o problema é que existem pessoas desumanas que usam Sua palavra para mandar e desmandar nos outros.
infelizmente ainda há preconceitos e o pior de tudo é que sempre haverá,a unica solução é tentar mostrar que só porque somos diferentes de aparencia não quer dizer que temos que ser diferntes por dentro, pois no fundo somos todos filhos dEle mesmo seguindo caminhos errados e cometendo erros


Jênifer Aline 1ºB

Anônimo disse...

A clara discriminação passada pela humaninade pelo menos já passou, mas em contra partida muitos outros problemas se agravaram hoje como exemplo a situação de saúde dos mundo.
As pessoas da época de Joana não poderiam ser chamadas de seres racionais perante tais atos de discriminação; e além dos homens agirem assim, por causa disso mesmo as mulheres podiam se sentir com menos inteligência que os homens. E esse pode ser o motivo, além da discriminação, de que na grande maioria só há registros de grandes pensadores e inventores do sexo masculino, as mulheres permaneciam "atrás das câmeras".
Mas como podemos ver isso hoje a inferioridade da mulher é pura invenção de homens, pensando nessa linha até pode se dizer que os homens da época de Joana fossem mais inferiores do que as mulheres.

Bruno Mittang
1º B

Anônimo disse...

Bom , é realmente lamentável o fato de que antigamente as mulheres fossem tão marginalisadas e desprezadas pela sociedade. Como diz o próprio texto : " ... uma mulher que, para ter sua dignidade restaurada, teve de abrir mão de sua própria identidade sexual. "
Desde os primórdios da humanidade , somos vistas como apenas uma figura com uma única finalidade : parir . Fomos rejeitadas , escraxadas , repudiadas e maltratadas por um mundo machista e ignorante . Observe que , Jesus , foi o maior defensor das mulheres que existiu. Ele Se referia freqüentemente a mulheres em suas histórias e parábolas. Nós conhecemos bem a parábola da mulher que colocou fermento na massa do pão , (uma história explicando o reino do Céus) .Ouvimos as parábolas da ovelha perdida , o filho perdido e a moeda perdida (uma moeda perdida por uma mulher). E então as dez virgens em uma parábola que tem significado até o final dos tempos.
Jesus contou a história de uma viúva , ilustrando a importância da persistência na oração. Jesus falou da mulher de Ló em uma ilustração... a rainha de Sabá... E também se notarmos , Ele elogiou a viúva no templo que deu suas duas moedas (as únicas que possuía). Jesus disse tambem que , mesmo as prostitutas entrariam no reino dos Céus antes dos líderes religiosos de seus dias. Exatamente em seu primeiro sermão em Nazaré , Ele falou sobre a viúva de Sarepta no tempo de Elias. Quando falou aos seus discipulos sobre a segunda vinda , Ele falou sobre duas munheres trabalhando num moinho. Jesus falava freqüentemente de mulheres e se referia a elas ao fazer parábolas. Reecentemente , lí um livro do autor Augusto Cury que dizia : “Em Seu relacionamento com as mulheres , a conduta de Jesus era tão marcante que somente se pode chamar isso de admirável. Ele tratava as mulheres como totalmente humanas , iguais aos homens em todos os aspectos. Nenhuma palavra de depreciação sobre as mulheres jamais se encontrou em seus lábios. Como o Salvador que Se identificava com os oprimidos e os deserdados , ele falava às mulheres e sobre as mulheres com completa liberdade e afabilidade.”
Realmente , é muito triste observar que algumas mulheres atualmente , abrem brexas para que a sociedade não as respeite. é tirste ver como (as mesmas) exibem seu corpo e expõem a sua sensualidade na mídia de uma forma erótica. Somos fruto de nossas consequencias e de nossos costumes. Onde iremos chegar com uma sociedade que vê uma mulher apenas como um objeto sexual? Por qual motivo não se é exaltado na mídia , aquelas que são mães , guerreiras , batalhadoras?

Yola Isfer.

Anônimo disse...

As diferenças estão em todas as partes, e muitas vezes por sonhos que construimos ao longo do tempo, temos que enfrentar muitas coisas digamos que 'consequências'. Joana, tinha o sonho de se tornar digamos que papa, e para isso teve que se tornar homem, porque naquela época as discriminações eram enormes. Enfrentou muitas problemas, mas lutou pelo seu objetivo. O mesmo devemos fazer hoje. Deus nos aceita do jeito que somos, sem discriminações, isso é o mesmo que devemos fazer com os outros. Para não sermos descriminados, também sem descriminações com o próximo. Ela refez sua dignidade, mas não evitou as consequencias de seu atos, quando sua identidade secreta foi descoberta.

Lisllie Wohlers

Anônimo disse...

segundo o texto, as mulheres no passado eram inferiorizadas pela igreja católica, algo que até existe hoje, não pela igreja católica, mas para procura de empregos, as mulheres sempre ganham menos do que os homens, algo que discordo, pois homens e mulheres tem o mesmo "valor".
Oque Joana fez foi algo inacreditável na época, ela foi papa, finjindo ser homem, ela chegou a assumir a identidade do irmão.
Pena que Joana teve um final trágico.

Gabriel Streit Silva 1°B

Anônimo disse...

Acho que essa mulher foi muito corajosa ao enfrentar a Igreja Católica que naquela época tinha todo o poder. Mesmo sabendo dos riscos que correria foi atrás dos seus sonhos e conseguiu se tornar Papa, mesmo tendo que esconder o seu sexo.
Hoje, em pleno séc. XXI a mulher é independente, mas será que existe tanto perconceito em ter uma mulher no poder?
Acho que seria uma ótima idéia ter uma mulher como Papa.
Admiro a coragem e determinação dessa mulher!

Taiane Pires 1º B

Anônimo disse...

A Istoé dessa semana trouxe um assunto que, nao só ao professor, me fez pensar...
Na época de Joana, as mulheres eram sim discriminadas e a igreja perecia viver longe da Bíblia.(A prova foi ter deixado ela e sua filha morrer).
Nao tenho nada contra, já estudei em colégio católico, e admiro alguns pontos que acho ser certo. Sei que todos erram, mas se a Igreja Católica errou muito, ou quer dizer, os membros da igreja, sobre a discriminaçao, etc., porque hoje os membros continuam errando? porque não temos "um papa que fala fino" se todos somos iguais? Ou mesmo papas de outra religião?
Nao só as mulheres, como Joana, mas negros, pobres, deficientes, lutam para termos um mundo digno e sem discriminação, para ambos terem "irmãos" sem mentes maldosas.

Tayla Flávia Hille

Anônimo disse...

Joana queria pelo menos sentir como é a vida sem ser rebaixada, descriminada de uma fiel seguidora da igreja, como as mulheres eram.
Ela apenas queria fazer parte da igreja, e que para isso foi necessário esconder seu próprio sexo, usando o nome de seu irmão o qual morreu em uma batalha. Seu ato foi muito encorajador, pois, provavelmente ela sabia dos riscos que correria não por tornar-se membro da igreja, e sim de ser uma mulher que era muito descriminada pela Igreja Católica.
A sua possível morte nos leva a refletir o modo cruel de como as pessoas a calaram e talvez também de sua filha que mal chegou ao mundo, para conhecer a palavra de Deus.
Emilli 1ºB

Anônimo disse...

Joana concerteza é culpada, se ela sabia muito bem que para se tornar papa deveria ser homem ela teria que se contentar em ser outra coisa. Diante disso ela ainda se envolveu com alguem e teve filhos sabemos que isso é proibido, mas um erro. Sua morte só aconteceu por ela ter 'desobedecido' de certa forma as regras da Igreja Católica. Mas tambem nos faz ver que muitas vezes se revoltar não adianta nada, no caso dela sua revolta em talvez querer mudar a situação só a levou a morte. O melhor jeito é fazer as coisas da forma certa. Janaina

Anônimo disse...

Bom, depois de ler os comentários dos outros e pensar bastante, a conclusão que se chega não é nada diferente das dos outros(é claro).
Voltando na história, eu fico pensando: o que realmente fez todo esse preconceito começar ? Quer dizer, no começo eram tudo flores, tipo, veio o pecado tal, mas a relação entre homem e mulher ainda era boa né, era "fresquinha".
Como dizem por aí, Deus não fez a mulher dos pés de Adão para ser pisada nem da cabeça para ser superior, mas sim da costela para ficar ao seu lado e de baixo do braço para ser protegida.
Aí o tempo vai passando e sem uma explicação muito boa (talvez seja a distância de Deus), os homens vão achando sei lá por que que são melhores que as mulheres por alguns aspectos, aí com ajuda das forças físicas masculinas, as mulheres principalmente de antigamente não reagiam.
E o tempo continua a passar, e as mulheres vão suportando tudo isso; até qe enfim, umas tomam coragem e agem, dando um pouco de coragem às outras que com o tempo vão agindo também. Então vêm mulheres como Joana, que tomam atitudes drásticas e têm finais trágicos, virando marcos e sendo lembradas até hoje. Como a Ana disse, eu também me pergunto, qual seria o motivo por trás do coração de Joana e tal, mas eu acho que já seria uma boa explicação a existência de toda essa discriminação; lutar contra isso era preciso(é preciso).
Logo, hoje em dia o preconceito não foi todo vencido, como não era de se esperar; mas a luta continua, e muitas pessoas fortes e corajosas surgirão (não só mulhers, já que não é só com elas a discriminção), para tentar tornar o mundo um lugar melhor pra se viver.

Gabriela Rocumback
1ºB

Anônimo disse...

Naquela época, um ato como o de Joana poderia ser considerado uma loucura, pois as muheres eram muito discriminadas pela igreja. Poucas mulheres desse tempo, e de hoje, teriam coragem de fazer oque Joana fez. Oque será que ela queria? Realizar um sonho de participar da igreja? Ser papa? Se Joana não tivesse as fortes dores de parto, quem sabe se alguêm descobriria que era uma mulher no cargo do papa? Pena que por isso teve um fim trágico.
Homens e mulheres devem ter os mesmos direitos, pois aos olhos de Deus somos todos iguais.

Lucas E. Pilz

Anônimo disse...

Foi uma mulher corajosa, pois mesmo sabendo dos riscos que correria foi atraz do seu sonho que era se tornar Papa. A Igreja Católica naquela época era muito perconceituosa em ter uma mulher no 'pode', mas hoje em dia ainda existe um pouco de proconceito, mesmo a mulher tendo conquistado sua independência!

Renan Morghett 1º B

Anônimo disse...

Joana foi uma mulher que teve coragem, pois correu riscos por ter se passado de homem e principalmente por papa. Muitas mulheres não teriam coragem de fazer o que ela fez.
Hoje em dia tudo já é diferente, mulheres tem os mesmos direitos que os homens, sem discriminação.

Bruna 1º ano B

Anônimo disse...

Com toda a certeza isso foi sim um marco histórico. Joana além de saber que iria passar por dificuldades e descriminação resolveu enfrentar a igreja Católica, e foi capaz até de esconder seu próprio sexo usando a indentidade de seu irmão. Era tudo tão 'ridículo' naquela época, podemos perceber isso através de sua morte trágica que não era necessária. Com isso podemos pensar que a descriminação nem sempre é tudo, e que é muito importante aceitar as pessoas como elas realmente são.

Stephany

Anônimo disse...

Podemos perceber claramente no texto que a mulher não somente na época de Joana era alvo de discriminãção,não pelo fato de ser mulher mais pelo fato de acharem que elas só serviam para fazer filhos, limpar a casa e dar prazer para os homens.
Essa discriminação ainda atinge a sociedade mas não com tanta frequencia como antigamente, creio que hoje muitas delas conseguem ser muito mais competentes que muitos homens.
Podemos cosidera-lá "Joana" uma heroina que lutou por um desejo que não era possivel aos olhos de todos, mais ela foi além e conseguiu, hoje só conhecemos sua historia porque ela passou por cima de limites e correu atrás dos seu sonho.

Igor!

Anônimo disse...

Sem criticar, mas, todo texto que temos q ler é sobre catolicos. :(

Ok, sobre o texto em questão, sim as mulheres eram e até Hoje(Claro agora ja é poucos lugares que ha issu) faz parte de uma historia obscura, o que vale mais a penssar, seria o ato que ela teve de fazer para entrar em uma igreja na epoca,
só que havia regras e elas quebravam, entao de algum geito as pessoas acustumadas desse modo de vida achavam o que ela tinha feito era errado e a levando a uma puniçao,
para mim claro istu esta errado, naverdade, muito errado, só que para eles estava certo, nao podemos comparar o passado com o seculo 21.

Winicyus Ferrari (1º ano B)

Anônimo disse...

A diferença entre homens e mulheres sempre existiu, e sempre existirá mesmo sendo em escala menor.
A ignorância da humanidade em sempre por para baixo quem a forma, e a faz crescer, nos assusta ainda hoje, pois podem não ser mulheres que estão neste papel, mais muitas outras pessoas de outras classes, etnias...
Na formação da nossa história, desde que temos relatos da mesma, sempre há algum tipo de preconceito, basta agora o homem saber lidar com os obtáculos que os cercam dia-a-dia.E aos que escolheram a Deus seguir resta-nos colocar o nosso futuro e liberdade
em suas mãos.
Beatriz

Anônimo disse...

Esse texto nos mostra claramente a discriminação no passado. Mulheres eram vistas como objetos, úteis apenas para reprodução, trabalhos domésticos, criação de filhos... enquanto os homems tinham os mais altos privilégios, eram vistos como seres superiores. Esse abuso chegou a tal ponto de uma mulher, para se tornar membro importante da Igreja, se fingir de papa, e depois sendo descoberta e morta. O que acho é que a Igreja manipulava as pessoas, e isso acabava interferindo na opinião delas. Joana foi uma mulher corajosa, mas um pouco ousada, pois fez esse ato sabendo das consequências. Devemos usa-la como exemplo, pois seguiu seu objetivo até o fim. Essa é uma triste realidade, pois até hoje existe certo grau de discriminação às mulheres, mesmo elas já terem assumido muita importancia na área de trabalho (inclusive na política) e terem se tornado independentes. Essa mulher foi inacreditável!


Professor, tive alguns problemas com internet (Brasil Telecom sabe ;~), suspeita de gripe suína e tals... E só agora consegui finalmente comentar. Se quiser considerar, agradeço. Pode perguntar aos meus pais sobre isso. Trarei o atestado na segunda-feira (:

Matheus Corsete