quinta-feira, 19 de abril de 2012

ENVOLVIMENTO NÃO SELETIVO

“Geralmente evitamos o discipulado radical sendo seletivos: escolhemos as áreas nas quais o compromisso nos convém e ficamos distantes daquelas nas quais nosso envolvimento nos custará muito. Porém, por Jesus ser Senhor, não temos o direito de escolher as áreas nas quais nos submetemos à sua autoridade.”

John Stott, O discípulo radical (Viçosa, MG: Ultimato, 2011), p. 11.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

BARCELONA INVENCÍVEL? SÓ NÃO AVISARAM O CHELSEA


Chuva em Londres? Comum. Frio na cidade do Big Bem? Ordinário. O festejado Barcelona sair de campo vencido? Surpreendente! Mas na partida contra o Chelsea, no primeiro jogo da seminal da Liga dos Campeões disputada nessa tarde, o surpreendente teve lugar.
Não que a partida tivesse algo fora da rotina das duas equipes. O Barcelona do argentino Messi jogava como sempre: flutuando pelo gramado, com velocidade e mantendo a posse de bola. Ao todo, 70% do jogo contou com a redondinha em pés catalães.
O time de azul, que mantém formidável retrospecto contra o Barça, era uma seleção de zagueiros. Os ingleses permaneceram marcando o Barcelona em sua zona defensiva. A estratégia deu mais do que certo.
Em um momento fatídico, Lampard desarmou Messi e lançou Ramires. Em contra-ataque mortal, o brasileiro fez cruzamento para o atacante Didier Drogba, que teve apenas de esticar a chuteira rosa, empurrando a bola para o fundo da rede de Valdés. A façanha dos blues fez explodir o estádio Stamford Bridge. O relógio contava justamente quarenta e seis minutos, o fim do primeiro tempo.
A concentração espartana do time da casa foi requerida para segurar o Barcelona em um segundo tempo em que se teve a impressão de que apenas os visitantes estavam a fim de jogo. Apenas ocasionalmente, o Chelsea fazia um lançamento longo para Drogba, numa demonstração de que a caricatura do futebol inglês típico não é tão exagerada quanto parece.
Em meio às reclamações de José Mourinho, técnico do arqui-rival Real Madrid, sobre vitórias com “ajudinha” da arbitragem, e a admiração dos amantes do bom futebol, o Barcelona mostrou que é um time humano e passível de revezes. Isso não diminui suas qualidades míticas e justificáveis. Apenas comprova que mesmo as melhores equipes não podem ganhar tudo contra todos.
O Chelsea, por seu turno, provou como é possível ganhar de um time que costuma dominar todos os espaços do campo: não dando espaço algum. A estratégia não é nova e já foi usada de forma bem-sucedida com outros times excelentes. O Chelsea não inventou a roda. Mas fê-la girar, garantindo que a maior competição futebolística da Europa não ficasse previsivelmente quadrada.

ODE VIII




Quais tintas aplicas? Tentaste aplacar-lhe a irada tez! Traz isto
Frugal benefício? Trará? Deixa a fuga que há nos tons castanhos,
Grenás, loiros, pretos, te esqueça da pinça; os fios mais argênteos
Ajunta-os. Repensa: sê sábia, confessa a idade com fé – saiba:
Ser sóbria, pois mechas e luz a soberba sobem (se é teu único
Valor a aparência); Fruir cada estação, estando bem, madura,
Impondo a moldura de um fino interior às marcas do tempo árduo.


terça-feira, 17 de abril de 2012

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O CLONE DE JESUS X A IMITAÇÃO DE CRISTO


Thomas Kempis escreveu o livreto A imitação de Cristo, uma espécie de devocional monástico. Singelo, o volume ainda pode inspirar cristãos no século XXI, embora tenha de ser revisto de uma perspectiva crítica. Os exercício espirituais que ele sugere não estão de todo ajustados ao princípio da justificação pela fé. Ainda assim, falar sobre temperança, auto-domínio e oração é recuperar temas essenciais do evangelho. em verdade, a obra de Kempis testemunha do desejo que sempre acompanhou os seguidores de Jesus: imitá-lo.

Para horror geral, a HQ Punk rock Jesus se propõe a subverter blasfemamente essa ordem, com uma história tresloucada. Que o adjetivo bilaquiano não seja obra de exagero, vejamos: no enredo, um clone de Jesus é criado em um reality show e o garoto cresce avesso a preconceitos e se apresenta como um adolescente revoltado. Se você achou que já tinha visto os piores absurdos…

O desenhista Sean Murphy é autor da série, que sairá pelo selo Vertigo (DC Comics). De acordo com o site Multiverso DC, “Convicto do ateísmo, Murphy disse que sua história mostrará sua visão pessoal das religiões, da política e outros problemas sociais do mundo real.” Outro site especializado, o HQ Maniacs, complementa as informações: “Toda essa pressão recairá sobre Gwen, a mulher que foi selecionada através de um processo parecido com o do American Idol para ser a mãe do novo Messias. Para proteger o clone é contratado Thomas McKael, guarda-costas que já foi integrante do IRA, o que lhe garante um passado turbulento.”

Em suma: eis a triste reconstrução de Jesus, em uma era de miscelâneas, interações e ceticismo. Não à toa, Sean Murphy é ateu…

Parece que o desafio de imitar a Cristo paira sobre os cristãos genuínos. A cultura precisa ser desesperadamente influenciada por homens e mulheres dispostos a reproduzir o caráter do Senhor Jesus. Antes que coisa pior surja por aí!

ESTUDO BÍBLICO UNIVERSITÁRIO - TEMA 5


quarta-feira, 4 de abril de 2012

CASFS: VÍDEO INSTITUCIONAL

Escrevi o texto desse vídeo, filmado pelo meu amigo Fábio Santos, que retrata o Colégio Adventista de São Francisco do Sul, instituição na qual trabalho até hoje.